quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Internet educa?

Caríssimos,

convido-os a participarem desse debate. Ele é de todos nós e não deve ficar restrito apenas aos "especialistas" em Educação. Todos convivemos com crianças e jovens e, creio, esse é um bom momento para refletirmos sobre o assunto.

A reportagem que segue é apenas um ponto de partida e não é representativa da minha opinião. É um convite inicial para conversarmos.

Um grande abraço a todos!

Denise Vilardo

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Por: André Machado - O Globo

RIO - Faz pouco tempo, foi lançado nos Estados Unidos um livro chamado "The dumbest generation" ("A geração mais burra"), do professor universitário de inglês Mark Bauerlein. Baseado em várias pesquisas - de órgãos do governo, consultorias e instituições educacionais -, o livro chega a uma conclusão terrível sobre a juventude americana: ela não lê, não acredita no trabalho, não visita museus e outras instituições culturais e sequer consegue explicar métodos científicos básicos ou saber algo de História. "Mas são campeões em entreter-se uns aos outros", diz um texto no site do autor. "Passam uma inacreditável quantidade de tempo trocando eletronicamente historinhas, fotos, deliciando-se com a atenção de seus pares..."

No começo deste ano, uma pesquisa na Inglaterra mostrou que quase 90% dos estudantes começam uma pesquisa por uma ferramenta de busca em vez de ir a um site de biblioteca. E, quando pesquisam livros e jornais eletrônicos, eles não ficam nos sites mais do que oito minutos.

Professores brasileiros também se preocupam

Professores e pedagogos brasileiros também se preocupam com essas constatações, percebendo que a internet, se por um lado é uma fonte valiosa de informação, por outro apresenta uma desorganização intrínseca que acaba levando à dispersão e deixando de fomentar o espírito crítico. Isso começa na escola e atinge até a universidade, onde a indústria dos trabalhos prontos se transferiu para a rede, como se viu em artigo publicado pela "Digital" na semana passada. Mas vai além do meio acadêmico. Já começa a afetar a busca por jovem profissionais que chegam ao mercado, como atesta a psicopedagoga Heloísa Yoshida, diretora da Sistêmica Desenvolvimento de Pessoas, no Rio.

" Como um jovem que se formou como "pensante" na base do copy/paste no computador pode apresentar essa postura (criativa e com iniciativa? "

- Eu oriento carreiras de executivos e jovens vestibulandos e universitários - conta Heloísa. - E há reflexos dessa geração conectada, chamada geração Y (que nasceu a partir de 1980), dentro do mercado. Quando entrevisto candidatos a emprego para empresas, vejo muitos problemas. Por exemplo, as empresas buscam pessoas criativas e com iniciativa. E como um jovem que se formou como "pensante" na base do copy/paste no computador pode apresentar essa postura?

Heloísa explica que, ao contrário da geração anterior, a atual não aprendeu a construir e estruturar o conhecimento, daí a carência de pensamento original na nascente vida profissional.

- A característica da geração atual é o conhecimento descartável - sentencia. - O livro do Bauerlein é sobre o jovem americano, mas é para a juventude americana que o mundo olha, até em função do cinema. Portanto, a geração de que ele fala está em todo lugar.

'Faltam clareza e transparência na comunicação da geração Y'

O acúmulo de conhecimento, sem construção, também leva à falta de assertividade. Que por sua vez causa uma capacidade capenga de comunicação.

- Faltam clareza e transparência na comunicação da geração Y - diz Heloísa. - A vida dependente da tela do computador leva a isso.

Ela diz que num concurso para trainee em empresas privadas, de seis mil candidatos saem cem, se tanto, para o processo de seleção. E aí o talento individual faz mais diferença.

Para Maristela Memere Riski, assessora pedagógica do Colégio Logosófico, em Botafogo, é preciso lembrar que a juventude, em todas as épocas, sempre foi criticada.

- Outro dia, num congresso, li para os professores algumas palavras, dizendo que a juventude é irascível, não respeita a autoridade, não tem medida... Perguntei-lhes se achavam a frase atual, e eles concordaram. Mas é de Aristóteles, de 300 anos antes de Cristo - comenta. - Isto posto, a questão da cópia é um fato. Os pais chegam nos dizendo que os filhos nem lêem as coisas direito, só copiam e colam, copiam e colam.

Bauerlein citou num chat recente algumas razões por que a geração Y parece perdida: 1) Alienação. "Não é que eles não estejam interessados na realidade, é que eles estão totalmente separados dela. Só querem saber de realidades imediatistas". 2) Falta de leitura. "Nenhuma outra geração se gabou disso como a atual". 3) Incapacidade de soletrar. "A falta de maiúsculas e os códigos de escrita para mensagens instantâneas dominam os textos online". 4) Os jovens são ridicularizados pelos pares por pensarem de forma original. 5) Excesso de games, que acaba prejudicando a vida letiva. 6) Incapacidade de memorizar a informação. "Para quem tem 40 anos e freqüentou bibliotecas na juventude, a internet sem dúvida é um manancial de informação. Não para o jovem de hoje, que usa a internet como um sistema de entrega, recebendo a informação e passando adiante". 7) Os professores não dizem aos jovens que eles são burros. E os pais não brecam as mensagens instantâneas de madrugada.

Para professora, orientação é que norteia resultados

Nem todo mundo acha que copiar informações representa um problema em si. Tudo depende da orientação que é dada. Essa é a opinião da professora de História Dalva Sartini, supervisora pedagógica do Colégio Liessin.

- A intenção do professor é que vai nortear o resultado de uma pesquisa - diz Dalva. - Ele precisa saber o que pedir e orientar corretamente o aluno. O que o professor deseja? Apenas uma coleta de informação para embasar determinado assunto ou fazer um trabalho em grupo? Nesse contexto, a cópia sempre existiu, inclusive antes da internet. Agora, se deseja uma interpretação, uma inferência sobre o que se pesquisou, deve pedir que o aluno elabore.

Dalva diz que a cópia é a primeira coisa a fazer em qualquer pesquisa, mesmo em níveis de ensino mais altos. Trata-se do ponto de partida para a organização das informações para análise posterior.

- O que acontece muito no ensino médio é que o professor não pede uma elaboração do aluno, mas quer que isso apareça na mão dele - explica Dalva.

O problema, então, pode estar mais atrás, na própria formação dos professores. E isso sem falar no desestímulo para exercer a profissão, uma das mais sacrificadas e desvalorizadas no país.

Maristela Riski diz que, em seu colégio, os alunos têm suas pesquisas, feitas no laboratório de informática, devidamente registradas.

Maristela Riski com estudantes no laboratório de informática:ela diz que os jovens também têm algo a ensinar / Foto: Ana Branco

- E, embora haja cópia e colagem de informações, eles precisam elaborar, porque é norma que apresentem os resultados da pesquisa - explica. - É necessário mostrar o que foi processado. Além disso, nestes tempos em que a propriedade intelectual é constantemente tomada, buscamos mostrar que isso não é correto e ensinar valores éticos, debatendo-os.

Ela exige que os sites usados na pesquisa sejam devidamente citados, assim como a bibliografia tradicional. E também orienta os professores para fomentar os procedimentos certos durante a navegação.

- É preciso lembrar que informação ainda não é conhecimento - diz Maristela. - E isso tem de vir do colégio para a vida do jovem.

Professora acha que alunos ainda tem muito a ensinar aos mais velhos

Pessoalmente, ela não vê um declínio do raciocínio dos estudantes, e acha que, pelo contrário, eles podem ter muito a ensinar aos mais velhos, justamente por serem mais proficientes no uso da tecnologia. Também acredita que a internet estimula a vontade de escrever mais, emoticons, códigos e afins à parte. O que falta, mesmo, é a direção, o chamado knowledge management, ou gerenciamento da informação.

- Tentamos incentivar a ida à biblioteca, inclusive para os professores, e eles pedem aos alunos que pesquisem em livros também, não somente na rede.

A lida diária com a internet, que ocasiona a informação "empilhada" e efêmera, acaba prejudicando a geração Y no mercado de trabalho, explica Heloísa Yoshida.

- O conhecimento não é sempre um fator de contratação hoje, porque é possível capacitar alguém em alguns meses para determinada função - diz Heloísa. - Mas o comportamento é um fator fundamental, e justamente por estar conectada com o computador e não com a realidade a geração Y perde nesse quesito. E isso tem a ver com a comercialização e massificação do ensino. Os professores perderam a autoridade e isso se reflete no comportamento dos jovens. Faltam limites.

Hoje, explica, os trabalhos de escola são feitos às dez horas da noite da véspera da entrega: copia-se, cola-se, imprime-se e entrega-se.

- Cabe ao professor orientar, não aceitar isso e mandar refazer.

Dalva Sartini lembra que fazer uma pesquisa é fazer uma pergunta. E que, num primeiro momento, o professor tem que fomentar esta pergunta no espírito dos alunos, direcionando-os para as respostas e estimulando seu raciocínio. Com o passar do tempo, assim, eles aprenderão a fazer as próprias perguntas e encaminhar para as trilhas certas suas investigações.

Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/07/12/mau_uso_da_internet_atrapalha_desenvolvimento_intelectual_da_geracao_conectada-547221415.aspoglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/07/12/mau_uso_da_internet_atrapalha_desenvolvimento_intelectual_da_geracao_conectada-547221415.asp

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Seus filhos não aprendem nada no computador?

Por Paulo Blikstein*

"A cena é comum: filhos trancados no quarto na internet e, do lado de fora, pais desorientados, indecisos entre regras rígidas ou rendição total às novas tecnologias. Afinal de contas, a internet é essa nova e fantástica tecnologia que aproxima as pessoas e promove o aprendizado, ou uma demoníaca rede repleta de pornografia, violência e milhares de oportunidades de uso improdutivo do tempo?

As palavras de Marshall McLuhan, um dos mais importantes teóricos da comunicação do século XX, iluminam esse debate: "nós criamos tecnologias, e as tecnologias nos recriam". Em outras palavras, seres humanos e artefatos tecnológicos vivem em simbiose, ou seja, o avanço tecnológico e a evolução humana são conectados e simultâneos - pense em como a vida desmorona em apenas algumas horas quando falta energia elétrica. As tecnologias são não externas à vida, aliás, como diria Pierre Lévy, é o uso das tecnologias que nos faz terrivelmente humanos.

Para os jovens, portanto, não há distinção entre o mundo da internet e o mundo físico. Para eles, internet e computador nem são "tecnologias", mas artefatos absolutamente normais e cotidianos. Suas relações virtuais são tão reais quanto aquelas de carne-e-osso, o que pode até parecer absurdo para muitos adultos. Portanto, quando proibimos que a criança use a internet (que é, para nós, algo 'separado' do mundo), na cabeça dela estamos apenas proibindo-a de viver.

O fundamental é estruturar uma vida cognitiva e emocionalmente saudável que inclua as novas tecnologias de forma produtiva. Herbert Simon, Nobel de Economia em 1978, dizia que na era do computador, "informação não é o recurso escasso, o que é precioso é o tempo e a atenção humana". Portanto, hoje o foco não é mais na escassez de informação, mas na articulação da atenção e na interpretação de idéias - o que, infelizmente, nossas escolas ainda não sabem como ensinar. Ao contrário, o que seus filhos aprendem na escola é apenas pesquisar na internet, como se pesquisa em uma biblioteca. Claro, abundância de informação não gera capacidade analítica por si só.

E os grandes teóricos do uso das novas tecnologias na educação, como Seymour Papert, dizem que a tecnologia deve ser usada sobretudo para converter consumidores de informação em produtores de conhecimento, leitores em escritores, espectadores em cineastas. Diante desse novo e difícil cenário, o que os pais devem fazer? A seguir listamos seis idéias que podem ajudar.

1) Fique atento aos primeiros meses de uso da internet e do computador. Desde o começo, tente equilibrar atividades de relacionamento online, entretenimento e educação. Escolha bem os softwares e sites, evite produtos que tentam 'adestrar' a criança, ou jogos educativos simplistas, do tipo 'tiro ao alvo com matemática'. Desconfie de produtos que não tem uma equipe de psicólogos ou educadores entre seus projetistas. Dedique tempo para destacar conteúdos positivos, em vez apenas se preocupar com bloquear o que não é apropriado.

2) Faça do computador um objeto social, não individual. Coloque o computador "das crianças" na sala da casa, e não no quarto delas. Se forem laptops, crie um espaço onde todos trabalhem juntos.

3) Participe do mundo 'online' de seus filhos. Muitos pais não hesitariam em assistir a apresentação de teatro dos filhos, mas nunca teriam paciência para assistir eles "zerando" o Super Mario, arranjando uma namorada no "The Sims" ou visitando um novo site que eles descobriram. Participe desse mundo, acompanhe o que eles fazem, valorize suas conquistas "virtuais".

4) Procure direcionar as crianças para atividades de geração dos conteúdos e produtos, em vez de apenas consumi-los. Por exemplo, estimule-os a criar seus próprios sites e blogs, ensine-os fotografia digital, coloque em um curso de robótica (ou compre/monte um kit de robótica educativa, como o Lego Mindstorms, Vex, ou a Gogo Board).

5) Hoje há uma infinidade de linguagens de programação de computadores para crianças, fáceis de aprender e muito mais interessantes do ponto de vista educacional do que sites ou jogos, como NetLogo (ccl.northwestern.edu/netlogo), Scratch (scratch.mit.edu), AgentSheets (http://www.agentsheets.com), Squeak (http://www.squeakland.org) e Microworlds Logo (http://www.microworlds.com). Muitas dessas linguagens usam blocos ou ícones, fazendo a programação acessível por crianças mesmo antes dos 10 anos.

6) Crie projetos em conjunto, de preferência integrando a família e a comunidade. Por exemplo, proponha a criação de um site sobre a história da família com entrevistas e fotografias; ou um sistema robotizado de coleta de lixo para o seu bairro. Faça parte dos projetos e delegue a elas a coordenação. Por exemplo, você pode ser o fotógrafo, o narrador ou o motorista.

Muitos dizem que essa geração é "burra", pois, supostamente pendurada no Orkut, não sabe nomes de presidentes ou datas históricas. O mesmo foi dito da televisão há trinta anos. Claro, largadas à própria sorte, as crianças investirão um tempo enorme em sites de relacionamento (aliás, como faziam antes, na rua, na escola, no clube) e possivelmente lerão menos livros, estudarão menos. Em vez de achar que a culpa é das crianças ou dos computadores, talvez o problema seja o que os adultos colocam - ou deixam de colocar - dentro deles."


* Paulo Blikstein é especialista em tecnologias para Educação; doutorando em educação pela Northwestern University (Chicago) e mestre pelo Media Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). É engenheiro e mestre em engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.



(Envolverde/Assessoria)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Educar em tempos de Internet

“A Internet é hoje um grande meio heterogêneo e transfronteiriço designado como ciberespaço. Segundo Lévy (1999), a cada mês, o número de pessoas com endereço eletrônico aumenta em 5% no mundo. Em vista dessa realidade, que só tende a se desenvolver, uma vez que o que é chamado hoje de multimídia se encontra apenas em sua infância, é urgente repensar, paralelamente à questão deste novo espaço, a do sujeito que o freqüenta, seu papel na história, autor que ele é dessa história.

A participação online dos educadores - eternos aprendizes do saber - é de importância vital, nesta hora em que se chama o sujeito disperso e fragmentado do mundo contemporâneo para uma tomada de consciência de seus atos.

A Internet permite a realização de um processo cooperativo, interdisciplinar e comunitário, desde que seja utilizada num esquema dinâmico e com modelos de conhecimento que se incorporem ao processo de transformação da realidade.

Para Harasim (1989), a aprendizagem ativa tem sido uma das principais contribuições do ambiente on-line, pois os alunos têm a possibilidade de estarem conectados regularmente comunicando-se de diversas formas tanto com professores, quanto como com outros aprendizes.

A autora destaca alguns tipos de comunicação possíveis de serem realizadas por meio da Internet: comunicação do professor com o aluno (um para um); comunicação do professor para vários alunos (um para muitos); comunicação do aluno para aluno (dupla de co-aprendizado); comunicação de alunos para alunos (aprendizado em grupo) e comunicação de entre professor e alunos (de muitos para muitos).

Dessa forma, a interação pela Internet supera outras formas de comunicação, pois, além da facilidade de contato com pessoas de diversos lugares, a custos bem menores, ainda possibilita a construção de espaços onde as pessoas podem interagir e estabelecer trocas que atendam seus interesses e que produzam conhecimento de forma colaborativa.

Também em Lévy (1999) encontra-se essa visão da mudança no ensinar e no aprender. Segundo o autor, o “ciberespaço” suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas: memória (banco de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos), imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos) e que essas tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação e novos estilos de raciocínio e de conhecimento. Lévy (op.cit.) ainda diz que se deve construir novos espaços de conhecimentos, preferencialmente espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, não-lineares e sugere duas grandes reformas para a educação e formação.

Primeiramente, introduzir o ensino aberto a distância ao cotidiano da educação, pois o autor acredita que a educação a distância, explora mais os meios, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura, além de trazer um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. Em segundo lugar, sugere que seja reconhecido pelos sistemas educacionais as experiências adquiridas, visto que as pessoas aprendem com as experiências sociais e profissionais, reforçando aqui mais uma vez a importância de ligar teoria e prática.

Devemos estar cientes de que a enorme quantidade de informação disponibilizada pelas redes não implica necessariamente em mais e melhor conhecimento: O conhecimento se torna mais produtivo se o integrarmos em uma visão ética pessoal, transformando-o em sabedoria, em saber pensar para agir melhor, (Moran 1998: 153). Este é um aspecto que não pode ser subestimado, principalmente quando se trabalha com a formação de profissionais responsáveis pela formação de indivíduos que possam atuar de forma consciente na sociedade.

O caráter democrático da Internet está na possibilidade ilimitada de todos produzirem ilimitadamente mensagens livres. A democracia na Internet equivale estruturalmente à autonomia gerida virtualmente por todos que queiram ou se predisponham a isso – independentemente de saber ou não fazê-lo."

Profª.Ms. Vera Lúcia Camara Zacharias

Centro de Referência Educacional